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UMA AÇÃO COM CONCEITO PRECISO

Por Cuidados de Transição devemos entender um padrão específico de cuidado, com conceito preciso. No Brasil, confunde-se o Cuidado de Transição com cuidados realizados em qualquer ambiente, apenas por haver vários programas, como gerenciamento de casos, home care e programas de antibioticoterapia.

Essas iniciativas isoladas não fazem sozinhas uma ponte para um cuidado integral de saúde. Os programas precisam se comunicar, e o paciente deve passar por eles de acordo com a necessidade. É preciso desenvolver um ciclo contínuo de serviços, para que o paciente não saia da linha de cuidado e para que a hospitalização seja evitada.

Existem dois conceitos construídos por instituições internacionais que tentam dar conta deste processo e criam premissas que servem de apoio na condução dos Cuidados de Transição.

Segundo a American Geriatrics Society – AGS, entende-se por Cuidados de Transição “um conjunto de ações destinadas a assegurar a coordenação e a continuidade dos cuidados de saúde enquanto os pacientes são transferidos entre diferentes níveis de atenção, podendo estes ocorrer dentro ou não do mesmo local.”

Já para a American Academy of Family Physicians – AAFP, Cuidados de Transição “são serviços prestados a pacientes cujos problemas médicos e/ou psicossociais requerem tomada de decisão de moderada até alta complexidade, podendo este cuidado ser estabelecido em ambientes hospitalares, enfermarias, na própria comunidade do paciente, no domicílio, em casas de repouso ou em unidades de vida assistida.”

COMO SEGUIR COM A IMPLANTAÇÃO DOS CUIDADOS DE TRANSIÇÃO

Claro que não basta haver os diversos setores de atendimento para se dedicar a realizar os Cuidados de Transição. É necessário haver maturidade para conduzir pelo melhor caminho, que retorne a melhor condução ao assistido e se faça a utilização dos recursos de forma consciente, sem desperdícios ou usos desnecessários. Esses caminhos são mais bem trilhados por uma empresa que sempre procurou olhar para a atividade de saúde como um caminho que deve levar os assistidos ao ponto mais seguro, procurando entender onde podemos inovar. Esse caminho precisa ser orientado pela figura do coordenador de cuidados.

Há uma série de premissas que mudam certos paradigmas que os programas de saúde normalmente não abordam. Deixamos aqui algumas delas:

O modelo deve ser centrado no paciente, conduzido pela figura do coordenador do cuidado juntamente com uma equipe interdisciplinar com profissionais qualificados na transição do cuidado. Para o sucesso da operação, precisamos ter uma abordagem inicial precisa, seguir com visitas presenciais, contar com a participação ativa de familiares, cuidadores e do próprio paciente, não esquecendo que a participação da fonte pagadora é essencial em toda essa dinâmica.

CASES EXPLICATIVOS COM RESPECTIVOS RECURSOS RECUPERADOS

Então podemos dizer que realizar Cuidados de Transição é conseguir a melhor recuperação no menor tempo utilizando apenas os recursos adequados.

Temos aqui alguns casos que podemos compartilhar: