Custos envolvidos na saúde costumam ser um assunto delicado porque valoram o bem-estar e como colocar um preço nisso? Contudo, há iniciativas que norteiam a aplicação de recursos de forma muito transparente e baseada em resultados. O GRUPO GERIATRICS faz esse caminho.

Para nós, responder a pergunta “como resolver a crise de custos na saúde” passa por cumprir seis passos que os professores de Harvard, Michael Porter e Robert Kaplan, propuseram em recente artigo publicado pela Conexão Home Care.

Uma construção de base de dados, por exemplo, é primordial nesta abordagem. Segundo esses pesquisadores, mais métricas melhoram padrões de tratamento e reduzem o uso de materiais caros que não necessariamente produzem os melhores resultados. Nesse sentido, outro passo é maior concentração em centros especializados, que atendem volumes maiores de casos semelhantes do que serviços generalizados. Concomitante a essa estratégia, os professores recomendam evitar a realização de procedimentos mais simples em locais que são para atendimentos complexos.

Seguindo essa lógica, o quarto passo é as equipes superqualificadas não serem alocadas para funções mais básicas, esse é um elo onde muitos recursos são desperdiçados na cadeia de atendimento. Como quinta etapa, pede-se para perseguir a redução de processos e redundâncias, dessa forma encurta-se a duração dos tempos de espera, tratamentos e internações.

Finalmente, Porter e Kaplan, que são experts em administração, apontam que as organizações precisam identificar atividades pelas quais não há cobrança e valorizá-las, pois nem tudo está na ponta do lápis. Por exemplo, as orientações recebidas pelas equipe de enfermeiros, a ligação de um médico para um paciente e reuniões multidisciplinares são importantes componentes da assistência e não podem ser ignorados.

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