Em dezembro começa o verão e apontam os dias mais quentes, que curtimos sob o sol e quando aumentamos muito nossa exposição à fatores de risco para a pele. Esse é o marco para a campanha Dezembro Laranja, que busca conscientizar a população para a prevenção ao câncer de pele, causado principalmente pela alteração nas células do maior órgão do corpo humano. Nossa pele é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como calor, contra agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).

Felizmente, a lesão mais frequente, a do tipo carcinoma, responsável por 177 mil novos casos da doença por ano, tem baixa letalidade, mas é importante fugir das queimaduras solares, que em casos mais graves, provocam o câncer do tipo melanoma, chegando a registrar 8,4 mil casos anualmente. Fatores genéticos também são responsáveis por desenvolverem e agravarem metástases que levam a amputação de membros e ate à morte. O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos desse tipo. 

Em geral, o câncer de pele acomete pessoas a partir dos 50 anos, mas pode castigar adultos mais jovens. Além da exagerada exposição ao sol, o bronzeamento artificial também constitui um risco muito grande à saúde. A Sociedade de Dermatologia não indica nenhum tipo de procedimento artificial de cama solar para modificar o bronzeado da pele. Principalmente para pessoas de olhos claros e pele que se queima facilmente é recomendado o uso de protetor solar todos os dias, não apenas em ocasiões de lazer em banhos de sol.

Pacientes que apresentem lesões na pele, feridas, carocinhos que não desaparecem após 4 dias devem buscar atendimento médico.

Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Lesões que vão se deteriorando, com aparência de pintas pretas, podem ser até retiradas com cirurgias feitas com bisturi, raspagens, congelamentos, ou à laser. Em casos mais sérios, o paciente será encaminhado para os tratamentos com radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.

Mais de 9 mil dermatologistas em todo o País darão um diagnóstico preciso, seja na rede privada ou no SUS. Não deixe de procurar ajuda e se proteger dos raios ultravioletas:

  • Use chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.
  • Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.
  • Evite a exposição solar e permaneça na sombra entre 11 e 15 horas.
  • Na praia ou na piscina, use barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
  • Observe regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
  • Mantenha bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
  • Consulte um dermatologista uma vez ao ano, se possível, para um exame completo.
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