Novos dados divulgados pela Sociedade Americana de Oncologia podem afetar em todo o mundo as diretrizes para realização do exame de mamografia, um recurso importante para detectar câncer de mama.
O estudo que foi publicado dia 20, no Journal of American Medical Association (JAMA) muda condutas como a idade mínima recomendada para o início anual da realização do exame. Antes se falava que 40 anos era apropriado, agora é melhor começar só a partir dos 45. A mudança é porque na faixa anterior eram numerosos os resultados falsos positivos e isso levava a procedimentos desnecessários.
A segunda recomendação é para mulheres que estejam nos últimos 10 anos de expectativa de vida não mais precisarem realizar o exame, pois outros problemas de saúde representam mais riscos que a evolução de um câncer que acabara de ser detectado.
Devido às diferentes condições de expectativa de vida e de adesão ao exame, mulheres nos EUA e no Brasil seguem recomendações distintas das organizações de saúde locais.
Por exemplo, a prioridade aqui é as mulheres realizarem a mamografia após os 50 anos, a cada dois anos, conforme orientação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer.
