Durante o ano 2019 tratamos no blog bastante de assuntos referentes ao envelhecimento populacional. O desafio de como atender a uma geração enorme que vem subindo de idade sem onerar tanto os que agora estão entrando no mercado – e estão em menor número – foi a grande pergunta sobre a qual debatemos em congressos e feiras dos últimos tempos.

Como uma das respostas econômicas viáveis, costura-se uma série de programas de promoção de saúde afim de diminuir o número de pessoas que precisem ser assistidas em tratamentos necessários mas evitáveis em grande parcela.

Neste ano o desafio continua colocado para toda a cadeia de saúde. Há mais dados consolidados à disposição e ainda mais exemplos sobre caminhos que organizações de saúde vem tomando para obter resultados positivos.
Nessa transformação, é impossível não mencionar a revolução digital, ou seja, a mudança radical na maneira de encararmos como gastamos o nosso tempo e como as ferramentas de tecnologia nos servem na busca da qualidade de vida. Quando se alinham, essas inovações tecnológicas provocam saltos enormes na experiência dos pacientes e dão poder aos usuários, não restando outro caminho alternativo.

Essa utilização em massa de assets tecnológicos vem gerando bilhões de databytes e os atores da saúde estão conscientes disso. No entanto, é preciso obter a permissão das pessoas para que seus dados médicos sejam utilizados como alimento da Inteligência Artificial. Antes classificadas como privadas, pacientes aceitam repartir essas informações desde que percebam haver uma contrapartida de melhora no atendimento que recebem.

Com esse impasse superado, um novo sistema centrado no paciente, comprometido com a entrega do valor será o mais eficaz, essencialmente percebido quando estiver aliado à conveniência do usuário, que receberá os cuidados quando e onde preferir, inclusive fora do ambiente hospitalar tradicional, em formatos distintos dos oferecidos agora. Nesse aspecto, a telemedicina é uma ferramenta de destaque no atendimento que transcende a geografia e prioriza a comodidade do paciente.

Também com foco em resultados pode-se conseguir o aumento do atendimento domiciliar, que se mostra com custos 19% menores e tem excelente aceitação e estima entre os pacientes.

Se ao olhar para o setor de saúde você se pergunta qual a aposta do futuro, a resposta é: organizações que se posicionarem numa abordagem moderna, centrada no “consumidor” serão as líderes do “mercado”.

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