Na sexta-feira, dia 23, associações e empresas ligadas à saúde promoveram o III Fórum da Atenção Domiciliar, em São Paulo, no Macksoud Plaza.

A dra. Patrícia Cristina Ferreira, médica geriatra que é responsável neste setor do GRUPO GERIATRICS, participou de uma das discussões do dia. Em sua fala, apresentou como o país está envelhecendo e os desafios que essa faixa demográfica trazem. Enquanto os maiores de 60 anos representavam 6,8% da população total do Brasil em 1990, essa parcela alcançará em 2030 a fatia de 18,7% da população brasileira. Estava presente ao debate a médica Marcia Ota, que apontou como essa mudança tem impacto na saúde populacional. Os mais velhos se internam mais e levam mais tempo para tomar alta, em geral com alguma perda da funcionalidade.

A especialista do Hospital Santa Catarina sugere que algumas medidas ajudam neste momento de desospitalização. Por exemplo, programar a alta com 48 horas de antecedência, orientar familiares sobre medicamentação e como administra-la, além de garantir um atendimento telefônico para quem vai cuidar desse paciente e dessa forma sanar dúvidas simples, cuja solução não necessita de ser executada num leito de hospital.

Economia, valor e custos

Na carteira de associados dos planos de saúde os usuários maiores de 59 anos são 6,6 milhões, que correspondem a 13,2% do total de clientes. Essas são características no sistema que levam a um grande número de internações. É importante incorporar valor, além de apenas aumentar custos e, com ações específicas, diminuir as reinternações. Na ponta do lápis 75% dessas voltas ao hospital poderia ser evitada e com isso economizar 12 bilhões por ano.

A dra. Patricia Cristina conta que no GRUPO GERIATRICS a celetização da equipe de cooperados levou a uma economia de recursos. É que essa manobra propiciou realizar mais treinamentos com os funcionários e dessa forma um cuidado mais especializado dos pacientes.

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