Uma pesquisa divulgada nos EUA revelou que mais jovens estão expostos ao fumo passivo do que se podia imaginar. A idade que começa essa exposição também é um dado alarmante. De acordo com pesquisa iniciada em 2013 com mais de 18 mil adolescentes de 6 a 12 anos de escolas públicas e privadas daquele país, quase metade dos jovens não-fumantes foram expostos involuntariamente pela presença de um adulto ou jovem mais velho que fuma.

Evitar lugares com muitos fumantes até que a decisão esteja madura é essencial

Lugares públicos são onde mais acontece o fumo passivo prejudicial às crianças.

Os adolescentes e crianças responderam em questionário por escrito e 48% dos que não são fumantes tiveram contato com tabaco e os malefícios deste hábito. Em geral, os lugares mais comuns da exposição foram áreas públicas, como restaurantes e parques, que representam juntos 35%. Já no carro ou em casa, 15% dos entrevistados afirmam ter convivido com a fumaça alheia.

Estes resultados chamam atenção porque a exposição ao fumo em idade tão prematura aumenta os riscos de asma, infecção pulmonar e doenças de ouvido.

Apesar de leis mais severas, como por exemplo a que proíbe fumar nos carros quando alguma criança está presente (em vigor em oito estados), a pesquisa divulgada na segunda-feira, dia 11, incentivou a Associação Americana de Pediatria a pedir que a idade mínima para comprar cigarro e produtos de tabaco passe a ser 21 anos em todo o país.

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