O HIS 2019 – Healthcare Innovation Show, que aconteceu em São Paulo na semana passada, nos dias 18 e 19 de setembro, envolveu dezenas de players do setor da saúde e discutiu nos dois dias de congresso quais as métodos inovadores que estão levando a assistência para um grau mais moderno e efetivo.
Entre as empresas apoiadoras do evento, o GRUPO GERIATRICS esteve presente com Gabriel Palne (CEO), Rafaela Pinaud (Diretora Médica) e Pedro Souza (Diretor de Comunicação). Na ocasião, foi possível encontrar parceiros e falar sobre a dinâmica inovadora dos nosso setores de cuidados. Dentro de nossa estrutura, eles vem dando excelentes resultados para pacientes e operadoras de saúde, entregando excelente ROI e levando vida aos dias.
Entre os debates que acompanhamos, alguns assuntos apareceram com frequência, como a telemedicina, o engajamento de pacientes por métodos online e a inteligência artificial.
Como preâmbulo para muitas explanações do HIS2019, chamou atenção a estatística de que o mundo possuirá até o ano 2050 cerca de 2,5 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Sendo que 3 em cada 4 delas portarão múltiplas doenças crônicas. O envelhecimento populacional tem sido apontado há algum tempo como um fator de alerta na busca de soluções mais criativas e, neste panorama, os mecanismos de comunicação online e ferramentas à distância estão se fortalecendo muito, como relatou Plinio Targa, CEO da brain4care, uma das participantes das mesas de discussão.
Em resposta a esse cenário, o CEO da Unimed Fortaleza, Elias Leite, aposta que o modelo hospitalocêntrico está em cheque e que até o método de pagamento fee for service tem sido substituído, por ter ficado obsoleto na maior parte dos casos. Ele é um entusiasta da telemedicina e crê que a chegada a essa via é inexorável. Sua fala foi corroborada por dezenas de palestrantes, que a despeito da telemedicina encontrar alguma resistência nos conselhos que regem o setor, na prática ela já existe de maneira informal, com médicos que conversam com seus pacientes por aplicativos de mensagem e teleconferência, disse o médico José Francisco Moron Morad, também da Unimed. Nesse ponto a comparação com aplicativos do tipo Airbnb, Uber e Amazon foi inevitável. Aponta-se como esses aplicativos enfrentaram resistência mas prevaleceram porque, em primeiro lugar, os usuários os consagrou.
TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS
As palestras e mesas do HIS2019 aconteciam simultaneamente numa arena com capacidade de até 5 bate-papos. Numa delas o Diretor de Comunicação do GRUPO GERIATRICS, Pedro Souza, foi o medidor da conversa. Para gestores de recursos humanos ele perguntou como a tecnologia está auxiliado na contratação de colaboradores e na atualização das equipes. Neste campo o panorama não é muito avançado, avaliaram os convidados. O uso da inteligência artificial como ferramenta de seleção de candidatos para uma vaga de emprego, por exemplo, fica em 10% e o setor de saúde é um dos mais lentos a se integrar nestas ferramentas. O que tem frustrado bastante os futuros profissionais é que durante os processos de seleção faltam feedbacks e mais clareza nos critérios. Para Antônio Carlos, gerente do setor Real Estate e Facilities na BASF, o método empregado “ainda é o de antigamente”. Contudo, há uma busca por melhorias das regras dentro das empresas. Por exemplo, igualando para contratados em regime CLT e para os contratados temporários os benefícios como refeição, desconto de academias e convênio médico.
O próximo HIS em 2020 já está com data marcada. Será em setembro, nos dias 23 e 24.
Na foto abaixo, esquerda para direita: Pedro Souza, Luis Eduardo Takeshi Tanaka (Grupo Le Fort), Antonio Carlos Brito (BASF), Edmar Virgulino (Hospital Humana Magna), Bernardo Tinoco (Korn Ferry).