Nesta semana a Aliança Para Saúde Populacional (ASAP) lançou o quinto caderno de sua série sobre temas relevantes na cadeia de valor sobre gestão de saúde. Estes estudos mais recentes dedicam-se ao tema do envelhecimento e tem co-autoria da Dra. Patrícia Cristina, geriatra e diretora médica do GRUPO GERIATRICS.
Este volume é dirigido para operadores de saúde, planos e profissionais ligados ao tema e aborda o passo-a-passo de como é feito um programa voltado para scanner da população idosa nas carteiras de planos de saúde. Geralmente, explica a Dra. Patrícia, esta “medição” é por quantidade de doenças, não sendo observado o grau de cognição e funcionalidade do paciente. Ocorre que essa visão está ultrapassada e tem levado a uma piora de qualidade na rede.
Quando um paciente procura a rede, porque afinal tem a carteirinha do convênio, vai a muitos médicos mas não recebe uma visão global do que precisa; tem apenas uma quantidade enorme de visitas que sobrecarregam seus próprios custos. “É preciso uma análise de banco de dados, passar por uma avaliação e muitas vezes a entrada num programa de atenção de domiciliar”, ela explica. Infelizmente há resistência por parte das operadoras que enxergam investimentos elevados demais para implantação dos programas, quando deveriam considerar o real valor que eles trazem, diminuindo internações e óbitos.
PAÍSES ESTRANGEIROS
Experiência internacionais como na Inglaterra e no Canadá criam uma figura de papel fundamental chamada gatekeeper. “Pode ser um médico ou uma equipe multidisciplinar de atendimento que avalia o paciente e faz uma triagem primária”, nos conta a Dra. Patrícia. Essa medida avalia se são necessários cuidados intensos ou apenas medicação, uma terapia menos drástica; isso antecipa consultas e evita internações. Para mais informações, visite o site da ASAP.