Um estudo da UNESP publicado pela revista de Saúde Pública, em 2004, colocou estatisticamente um quadro de que temos ciência e que inspira preocupação a respeito da internação de idosos. Infecções hospitalares, que atingem 23,6% dessa população, aumentam a mortalidade e os dias de internação.

O estudo verificou que idosos com maiores riscos de desenvolverem a infecção foram os portadores de diabetes melito, doença pulmonar obstrutiva crônica e infecção comunitária no momento da internação. É de suma importância evitar a internação e, principalmente, as reinternações que fragilizam ainda mais o estado de saúde; toda internação – mesmo as que tem desfecho bem sucedido – implica num declínio funcional. Após a alta médica, que pode vir seguida de tratamento ou não, a condição não é igual a anterior a este evento.

Contudo, para os idosos com alta dependência, ir ao setor de emergência do hospital é o que entendem como o mais correto para alívio de suas queixas. Falta promoção de saúde, acompanhamento das condições crônicas e um tratamento apropriado aos problemas enfrentados por eles.

Veja por exemplo o depoimento do senhor Elfio. A senhora Ruth é a mãe dele e tem 106 anos de idade. Ao fazer uso de uma cadeira de rodas que facilita sua locomoção ela se feriu num parafuso. Considerando sua idade, seria mais adequado levar essa pessoa para um pronto-socorro? O senhor Elfio pondera que o hospital, solução para a maioria das pessoas frente a uma situação assim pode não ser o mais adequado.

Depoimentos Reais – Elfio 4 from GRUPO GERIATRICS on Vimeo.

A visão do senhor Elfio vai ao encontro do que o GRUPO GERIATRICS encara como o mais correto e que é corroborado pelo estudo da UNESP citado no início desse artigo. O ambiente hospitalar oferece riscos que para certos pacientes podem ser muito agravantes do estado de saúde.

Mas a decisão a ser tomada em casos assim não precisa ficar a cargo da ponta mais frágil, que é o assistido. Operadoras de planos de saúde têm procurado parcerias e colocado em prática alguns programas que assegurem a estabilidade funcional dos pacientes e, mais que isso, diminuem os custos de onerosas internações. Ao programa que o GRUPO GERIATRICS implanta com essas empresas deu-se o nome Case Management.

O objetivo é interromper o ciclo de internações evitáveis com foco no valor de saúde. As medidas vão de simples visitas a residência com o objetivo profilático de apontar locais que ofereçam riscos de queda, o acompanhamento periódico do quadro de doenças crônicas e os eventuais quadros agudos que podem levar a uma internação.

Esse verdadeiro modelo assistencial já está em operação há alguns anos e tem resultados muito positivos. Para que você conheça mais a fundo as medidas que propomos e analise dados de cases de sucesso realize um cadastro através dessa página e enviaremos o material para o email que indicar. A conversa a respeito de alternativas ao modelo vigente nos interessa muito e também teremos prazer em ler seus comentários se quiser escrever abaixo na caixa de comentários.

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