A transformação digital na saúde nessa última década teve enorme aceleração. Vimos o avanço do prontuário eletrônico, a melhora da conexão de internet e dos aparelhos celulares, que permitiram, por exemplo, aplicativos como ConectSUS. Segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas, em 2019 havia no país 230 milhões de smartphones (num universo de 209 milhões de habitantes).

Além disso, foi consolidada a inteligência artificial, que compara resultados dos exames de pacientes a outros dados disponíveis e auxiliam o médico a ter um diagnóstico mais preciso.

Com a pandemia de COVID-19, a telemedicina e a teleconsulta romperam as resistências que haviam e se estabeleceram em nível global. Para ter uma ideia, na Índia, o serviço público de saúde por telemedicina já atendeu mais de 100 milhões de pacientes.

O GRUPO GERIATRICS também lança mão desse formato de assistência. A dra. Marcelle Pires, nossa gerente médica, dá sua opinião a respeito do atendimento informatizado à distância.

Após a pandemia, a telemedicina ganhou espaço nos atendimentos. Isso vai se manter?

Isso é algo que temos observado de tendência e que irá se manter, isso reflete uma necessidade de chegar em regiões e populações antes não alcançadas com atendimentos sobretudo de especialidades médicas além de uma mudança de comportamento da sociedade.

Que benefício enxerga nesse sistema?

É possível um número maior de pessoas ser assistidas e orientadas com o suporte da tecnologia e dessa maneira, muitos que não tinham acesso começaram a ter. Esse fato se tornou muito evidente e importante não apenas em atendimentos e serviços ligados a saúde, mas também com a educação.

O GRUPO GERIATRICS tem utilizado telemedicina? Qual a metodologia?

Sim, utilizamos em obediências as normas do conselho federal de medicina por meio de plataforma para atendimentos de rotina e intercorrência.

DOENÇAS RARAS

Na opinião de Antoine Daher, presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, a telemedicina pode encurtar o tempo para o diagnóstico das doenças raras, que costuma levar anos, e aumentar a qualidade de vida dos pacientes. “O atendimento virtual pode evitar que muitos pacientes com doenças raras percam horas de deslocamentos desnecessários e meses em filas de espera.”

Este melhor uso de dados e de recursos tecnológicos ajuda a reduzir tempo para a obtenção de diagnósticos e otimiza tratamentos.

No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou em dezembro de 2022 a lei que regulariza a telemedicina, aprovada em caráter de urgência desde 2020.

Para emergências:        +55 21 3262-0100