É impressionante o número de que 17% dos brasileiros já pensaram em tirar a própria vida. Este quadro triste, que denota um estágio já avançado da depressão, infelizmente está presente na realidade de muitas pessoas. Com a ausência de qualquer vontade, a pessoa com depressão se sente impotente, sem força, sem ânimo, sem qualquer expectativa de mudança, sem desejo. É uma tristeza física que permanece, não é apenas um “dia ruim”.

Falar a respeito também não é fácil para a pessoa em depressão, por esse motivo, a campanha Setembro Amarelo – que aparece em muitos veículos de saúde de imprensa – chama atenção para que a família observe a mudança de comportamento da pessoa nesse estado. São sinais:

  • a reclusão;
  • alterações de sono;
  • a mudança de apetite.

Demonstrar interesse e carinho é uma das maneiras de identificar e prevenir esses problemas. O apoio familiar é extremamente importante para o tratamento desses pacientes. Por isso, a conversa e a escuta são os primeiros passos para promover o fim do preconceito.

Depressão não é cansaço, não é falta de lazer, não é preguiça, não é manha, não é frescura, não é ingratidão, não é indiferença aos problemas dos outros, não é falta de reconhecimento ao que tem de bom na sua vida.

Assegure a quem tem depressão que existem tratamentos. Às vezes um não dá certo, mas há muitos outros. Remédios cada vez melhores, terapêuticas cada vez mais abrangentes. 

ATENDIMENTO MÉDICO

A pessoa que está passando por problemas de saúde mental deve procurar a Unidade de Saúde do seu bairro, e poderá ser encaminhada para atendimento no Centro de Especialidades Médicas ou para os Centros de Atenção Psicossocial – Caps.

Os Caps realizam um atendimento especializado, de transtornos mentais graves e persistentes, como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc, e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas.

Por meio de uma equipe multidisciplinar podem oferecer diversas atividades como grupos terapêuticos, oficinas diversas – pintura em tela, marcenaria, jardinagem, prendas culinárias, atividades esportivas, passeios em pontos especiais da cidade, atendimento individual, consultas médicas clínicas e psiquiátricas, terapia individual, visitas domiciliares, buscas ativa, reunião de família, reunião e capacitação de equipe.

Todas as ações são planejadas para trabalhar algum aspecto das necessidades ou potencialidades das pessoas. O que não adianta dizer para uma pessoa enfrentando depressão é:

  • Você precisa se distrair
  • Pensa positivo
  • Você nem tem tantos problemas
  • É falta de fé
  • Tenha força de vontade
Estima-se que cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

Para casos urgentes, porque a depressão pode levar ao suicídio, uma conversa por telefone para ajudar muito. O CVV (Centro de Valorização à Vida) atua com milhares de voluntários que atendem ligações telefônicas de maneira anônima pelo Disque 188. Ajude a divulgar!

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Para emergências:        +55 21 3262-0100