A CNN divulgou que as buscas por doação de órgãos nos últimos cinco anos aumentaram 40% em relação ao período anterior. Dados são de levantamento do Google Trends após mais notícias a respeito do transplante a que se submeteu o apresentador Faustão.

A doação de sangue, no entanto, ainda é o tipo de doação mais buscado no Brasil nos últimos 12 meses, segundo a plataforma. Ela é oito vezes mais buscada do que a doação de órgãos. No ranking mundial, o Brasil é o 7º país com mais interesse de busca por doação de sangue.

A partir desse mês as pessoas que desejam ser doadoras de órgãos podem formalizar a vontade por meio da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), um documento oficial e feito de forma totalmente digital e gratuita por meio do site ou aplicativo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com a legislação, a autorização para doação em caso de morte encefálica é concedida pela família do paciente. Essa regra segue valendo, mas, a partir de agora, a manifestação da vontade ficará registrada em uma base de dados acessível aos profissionais da saúde. Isso permitirá que eles apresentem à família, no momento do óbito, a expressão de desejo da pessoa falecida.

Cabe destacar que o indivíduo tem a possibilidade de escolher quais órgãos serão. Os cidadãos podem optar por doar medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos os órgãos disponíveis para doação.
No momento, mais de 42 mil brasileiros esperam na fila de transplantes, sendo que 500 deles são crianças.

BUSCAS DO GOOGLE

De acordo com o levantamento, quem pesquisou no Google pelo assunto “doação” também tinha interesse em encontrar informações sobre a doação de animais, como cachorros e gatos, a doação de imóvel em vida, a doação de alimentos, roupas e brinquedos, além da doação de leite materno e cabelos.

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