O cancelamento do Carnaval 2022 – como festa popular e de rua – já foi decretado em várias capitais, mas os desfiles de escolas de samba, supostamente com algum controle sobre o acesso foi liberado em algumas cidades do país.
Em 2020, no começo da pandemia, era difícil entender tudo o que estava em risco devido à falta de dados para uma análise mais assertiva. Mas como estamos hoje? O que temos para considerar ao nos engajarmos nas celebrações? O avanço de casos da variante Ômicron e o aumento de casos de gripe, fez com que 17 capitais do Brasil e o Distrito Federal, além de centenas de cidades do interior em todo o país, cancelassem a festa neste fevereiro.
Confira as cidades onde o Carnaval de 2022 já foi cancelado, onde está sendo analisada a possibilidade de realizar a festa e onde foi confirmado, por enquanto, pelo menos.
- Aracaju: A Prefeitura da capital de Sergipe ainda está analisando se realiza o Carnaval.
- Belém: A Prefeitura da capital do Pará cancelou o Carnaval.
- Belo Horizonte: A prefeitura não anunciou oficialmente o cancelamento das festas nas ruas, mas suspendeu os investimentos e a infraestrutura para os desfiles dos blocos, o que inviabilizaria a realização. No entanto, grupos e blocos estão organizando suas atividades de forma independente, o que pode ser ainda mais perigoso.
- Boa Vista: A Prefeitura da capital de Roraima está analisando as chances de realizar o Carnaval.
- Brasília: O governador Ibaneis Rocha cancelou o Carnaval na capital e em todas as cidades do Distrito Federal.
- Campo Grande: A Prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul cancelou o Carnaval.
- Cuiabá: A Prefeitura da capital de Mato Grosso cancelou o Carnaval.
- Curitiba: A Prefeitura da Capital paranaense cancelou o Carnaval, apesar da pouca tradição de realização da festa. E no Estado, o vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Cobra Repórter (PSD), entrou com um requerimento de cancelamento da festa em todas as cidades do Paraná alegando a necessidade de manter baixa a taxa de contaminação no estado.
- Guarapari: No Espirito Santo, por enquanto, Guarapari é a única cidade capixaba que tomou a decisão por cancelar o Carnaval.
- Fortaleza: O edital de apoio às festas na capital cearense havia sido cancelado pelo prefeito José Sarto (PDT) em 30 de novembro, sendo seguido pelo governador Camilo Santana (PT). Não vai ter Carnaval no Ceará.
- Florianópolis: A Prefeitura da capital de Santa Catarina decidiu cancelar o Carnaval deste ano, tanto os blocos de rua, quanto os desfiles das escolas de samba.
- Goiânia: O Carnaval está cancelado na capital de Goiás.
- João Pessoa: Na capital da Paraíba, a realização do Carnaval ainda está sendo analisada.
- Macapá: Na capital do Amapá o Carnaval foi cancelado.
- Maceió: Na capital de Alagoas o Carnaval também foi cancelado.
- Manaus: Na capital do Amazonas o Carnaval foi cancelado.
- Natal: Na capital do Rio Grande do Norte, por enquanto, a Prefeitura decidiu realizar o Carnaval.
- Olinda: A Prefeitura de Olinda (PE) também cancelou o Carnaval de 2022 na cidade. O prefeito Professor Lupércio (Solidariedade) prometeu linhas de investimentos para a cultura local como medida alternativa.
- Ouro Preto: A prefeitura de Ouro Preto (MG) já havia anunciado que não haveria o desfile de blocos de rua desde 15 de dezembro. O município vetou qualquer tipo de evento, público ou privado, em espaços abertos ou fechados, durante a folia. Outras cidades mineiras como Diamantina, Mariana e outros 27 municípios da Associação das Cidades Históricas também decidiram, em conjunto, pela não realização das festas.
- Palmas: Na capital do Tocantins, a Prefeitura ainda está analisando se realiza ou não o Carnaval 2022.
- Porto Alegre: Na capital do Rio Grande do Sul, a Prefeitura decidiu manter o Carnaval.
- Porto Velho: Na capital de Rondônia a realização da festa ainda está em análise.
- Recife: A prefeitura da capital pernambucana cancelou toda a programação oficial do Carnaval de rua alegando que a prioridade deste – e de qualquer momento – sempre será a preservação da saúde e da vida.
- Rio Branco: O mesmo ocorre na capital do Acre onde as autoridades locais ainda analisam a possibilidade de realizar a festa.
- Rio de Janeiro: A Prefeitura do Rio de Janeiro cancelou o Carnaval de rua no município, mas manteve, por enquanto, os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. O prefeito Eduardo Paes (PSD) alegou que o sambódromo oferece possibilidades de controle sanitário de pessoas mediante a apresentação de comprovante vacinal.
- Salvador: A capital baiana foi a primeira grande cidade brasileira a cancelar a sua tradicional folia. O governador Rui Costa (PT) disse em 23 de dezembro que uma megafesta, nos moldes das que são feitas historicamente em Salvador, seria “inviável”.
- São Luís: A Prefeitura da capital do Maranhão já cancelou o Carnaval.
- São Luiz do Paraitinga (SP): O Carnaval de marchinhas de São Luiz do Paraitinga, famoso destino carnavalesco no interior de São Paulo, havia anunciado em 23 de novembro que não realizaria a folia em 2022. A prefeitura local disse que “momento atual ainda requer atenção, cautela e responsabilidade”.
- São Paulo: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), cancelou o desfile dos 696 blocos que tinha autorizado a desfilar, mas, como o colega do Rio, quer manter os desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi.
- Teresina: A prefeitura da capital do Piauí decidiu realizar o Carnaval.
Em outras capitais os prefeitos ainda estão analisando a viabilidade da realização das festas de rua e algumas decidiram liberar a realização.
Em pesquisa, médico de todo o Brasil apontam que o nível de estresse e esgotamento é muito alto e temem pelo colapso de saúde mental nas equipes. Veja na matéria que escrevemos no blog: https://bit.ly/3BtY9L7
Fica parecendo repetitivo, mas o que tem sido recomendado desde o início da pandemia como o uso de máscaras, a higienização frequente das mãos, o distanciamento social e vacinação completa e em dia, é ainda válido. Se for realizar algum festejo, o mesmo deverá ser organizado com poucas pessoas, e se possível, do mesmo núcleo de convivência.